Todas as rodovias desbloqueadas

Na manhã desta segunda (27), uma equipe da Polícia Rodoviária Federal conversou com os líderes das manifestações dos caminhoneiros. A assessoria de imprensa da PRF informou que na BR-364, em Diamantino, o trânsito também flui sem qualquer tipo de impedimento para todos os veículos. Também na BR-364, em Rondonópolis, houve liberação.

Pela manhã ainda haviam bloqueios em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Este é o quinto dia seguido de mobilização nestes dois trechos. Ontem no final da tarde, os caminhoneiros deixaram o tráfego fluir por cerca de quatro horas no trecho de Nova Mutum. Nesta cidade, o bloqueio foi desfeito às 11h30 desta segunda.

Ontem em Lucas do Rio Verde (Km 686), os manifestantes decidiram liberar o tráfego por algumas horas e voltaram a bloquear, liberando nesta segunda. Em Sinop, os caminhoneiros chegaram a se reunir para discutir a situação, porém, em nenhum dia ocorreu o bloqueio em Sinop.

A tropa de choque da PRF acompanhou a movimentação, mas evitou confrontos. Até o início da tarde desta segunda-feira, as rodovias já haviam sido liberadas, inclusive Comodoro.

Expectativa Na última sexta-feira, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela referencial dos custos, cobrado pela categoria. A norma define que os estudos deverão ser submetidos à audiência pública, com parâmetros de referência em vigência de 12 meses, revistos anualmente. Porém, o órgão poderá rever os valores a qualquer momento. Os bloqueios nas rodovias de Mato Grosso e alguns estados brasileiros foram retomados, na quinta-feira (22), após uma reunião entre caminhoneiros e ANTT terminar sem acordo sobre a instituição da tabela de frete. O preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra. Na primeira manifestação dos caminhoneiros, em fevereiro e que terminou em 3 de março, ocorreu falta de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão. Com informações do Só Notícias

Atualizado em: 27/04/15, às 14h

• Data: 27/04/2015
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